domingo, 20 de janeiro de 2013

Quietação da alma

A noite vai chegando
E ela no seu canto escuro
Começa a suplicar
Todas as suas lágrimas

Lágrimas doces que vem do fundo de sua alma
Lágrimas pesadas
Lavam sua face, a sua pequena face
Seus olhos acompanham 

E na escuridão acompanham
Seus olhos fugazes 
Vem de dentro, de dentro
Infinitos por compreensão 

De dentro que se retorce por um pouco de compreensão
Infinitos olhos 
Perdidos na escuridão

No passar das horas,
Apenas seus cabelos vão lhe aquecendo
Enquanto se deita, na profundeza
Dos seus pesadelos

Infinitos por compreensão
Seus olhos se fecham, recebem 
A quietação da alma
Que agora descansa sem lágrimas, sem lágrimas.

No seu encolhimento
No seu aconchego
No meio de seus medos
A sua quietação descansa sem lágrimas.

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