quarta-feira, 5 de junho de 2013

Virose

Sou apenas um reflexo no espelho
De nada adianta ser rei
De nada adianta ser barulho, estrondo.
Se nada sabe fazer.
Se rastejar no chão peça um consolo

Voar, matar desejos que te consome
Talvez realize um aspecto de sonho meu, realize.
Saia da sua área de conforto.
Me pergunto oque eu faço aqui?
Sem pernas, braços, quem mesmo vai me testemunhar?

Faço de conta que me perco, pra ele vir me achar
Faço de conta que acredito pra pararem de me perturbar.
Me diz oque te faz feliz?

Somos reflexos,
Calmos e calados.
Arregalando os olhos quando surge o medo, o desespero.
A insignificância de seus atos.
Calma, respira e tente outra vez.

Você acredita em algo surreal e isso temos em comum.
Você sente o fogo arder e te queimar e isso temos em comum.
Você foge dos contextos e isso temos em comum.
E se parar pra pensar nada que você fala acreditam e olha só que coincidência.
Isso também temos em comum.

O vicio, sacrifício
A doença que te exclui da sociedade
Suas deformidades
Junte com as minhas, idas, vindas, ferozes e vulgar

Percebe o quanto  errou?
Deverias ter acreditado nos meus argumentos.
Que mas tarde lhe sufocaram a alma
Náuseas, ausência de tudo, de todos.




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