Vomitos na garganta a dilacerar.
Qualquer ruído saio a disparar, minhas costelas estão doendo.
Minhas pernas estão doendo.
Meus sofreres estão sofrendo.
E nada mais importa e faz sentido. Nada. Faz. Sentido.
Saio a procurar pessoas a quem conversar.
Durmo no relento da ignorância, aceita pelos homens, como um bem primordial.
São livros e mais livros. Canções e refrões.
Esqueço de tudo que aconteceu e se lembro, distorço as coisas pra ninguém entender.
Porque gostamos de pessoas vazias?
Ninguém me exclama quando falo coisas pela metade.
O chá esta esfriando em cima da mesa. Da sua mesa.
Esta imbolorando com o tempo, sem remorso.
A criatura chega, dorme, levanta e senta.
Bebe o chá. Conversa com as cadeiras. Vai embora.
Embora nada disso seja real. Eu acredito, e por esse simples fato de eu acreditar, ja passa a ser real.
Homens que são diagnosticados com doenças cerebrais.
Exames, sangue, agulhas em minha pele.
Não dói, no final a morte vem. Tão silenciosa quanto a noite.
Quanto a chuva.
Quanto o vento.
Não choras, MA não é tão horrivel assim.
Não Te afortunas de um mal previsto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário