sábado, 9 de março de 2013

Eu ainda prefiro dragões.

Muitas vezes somos as estátuas da partilera de baixo pintadas de verniz, querendo reconhecimento. Encubadas por rótulos e descrições, talvez um chip e um código de barras será a próxima invenção.
Dias estranhos vão se formando e por um longo tempo se curvam, adiando a preocupação, eles não ligam muito pros meses e nem pras estações, seis de cinco não sabem oque é liberdade de expressão.
O úmido do chão entra pelos ouvidos, prejudica a audição e é isso a minha unica conclusão, porque não mais explicações?
Pequenos quadros com criaturas de olhos esbugalhados me olham, se retorcem mas de nada reclamam, afinal são quadros de pessoas que já se foram. Fizeram história nesse Mundão. R.I.P.
O Brasil no modo de subordinação, difícil é não enxergar isso.
No esgoto sujo, na sarjeta se refugiam. Aqueles que por medo desistiram de demonstrar oque pensam.
Meus inimigos estão soldados no chão, no poder, no chiqueiro. Nunca caem de posição.
Nos falam de jogos de futebol e de carnaval, enquanto nossos filhos passam fome e não tem educação de boa qualidade, sem hospitais bons para recorrer.
Ferrugem de estátuas, relíquias no porão. Aprendemos a não criar expectativas em cima das pessoas. Está um caos lá fora.
Suor na testa do cidadão.
Não sei falar de política sem citar corrupção,
O vento gélido que vem na sua direção, entra dentro de um casulo e finge não ligar também.
Amanhã depois, em outra estação quem sabe os chips chegam.
Viva o sistema capitalista.


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