domingo, 8 de setembro de 2013

Desenrolar

Eu me pergunto, até que ponto a mente humana pode chegar? Até que ponto de loucura podemos alcançar?
Não sei se existe nivel de insanidade dentro de nossas inexplicaveis mentes. Não reconheço todas as emoções. Ainda não senti tudo oque tinha pra sentir, não é primeiro item do rascunho que costumo chamar de vida. Quero sentir sim, mais isso não é prioridade pra uma pessoa como eu.
Mesmo não querendo, sou diferente das outras pessoas, tem dias que até gosto do fato em que sou diferente, mas outros, se torna um pesadelo.
Eu realmente me preocupo se tem estrelas no céu e se a lua vai brilhar hoje. Sonhos estranhos e sensações ja vividas antes. Tenho uma mente perfeitamente completa e gosto de tornados.
Não é delirio, mais tem dias que tenho medo de mim, não expecificamente de mim, mas de meus pensamentos.
 São sujos.
 Imundos.

Mando cartas ao passado do meu futuro presente.
Espero que eu nunca me contente com os rascunhos que faço. Gosto de racunhos.
Gosto do tempo que tenho pra escolher cada palavra, como se todo o tempo do mundo pertencesse somente a mim e mais ninguém. O tempo é só meu. Mas estou sempre atrasada, que imperfeição.
Prefiro acreditar que amanhã não é um novo dia, mais um fim. O começo é o fim.

Rabisco emoções ja vividas em um caderno, tento fazer poesia com meu versos sujos.
Mando cartas ao passado. Quero que seja um novo futuro.
Tudo se encaixando e virando e desenrolando...
E se?
E se eu pegasse suas palavras tão sinceras e transformasse em poesia?


                 Não cabe a mim explicar o cosmos porque sou matéria, faço parte do cosmos.

Lunatica. Dizia minha alma a si própria.

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