domingo, 12 de janeiro de 2014

End

Acolhi ele, tão frágil em minha mãos.
E toda noite eu o fazia cafuné para então dormir sem pesadelos.
Eu gostava daquilo, de tentar preencher o vazio do seu coração.
Me tranquiliza ao saber que era eu quem enchia aquele vasto coração.
Gastava horas e horas regando e semeando o dele.
 Que esqueci o meu na soleira da porta.
O dele, está mais vivo doque nunca. 
Cheio de amor e de cuidados, forte e seguro. E então, observo com felicidade nos olhos, bom trabalho que fiz.
Mas o meu,oras, o meu está ali. Fraco e sem disposição.
Eu esperei que o mesmo que um dia lhe dera atenão e cuidados, agora, cuidasse de mim.
Mas.
Saiu pela mesma porta que entrou, mais dessa vez, não voltou... nem se quer se despediu.

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