domingo, 27 de abril de 2014

Componha- me

Nesses finais de dia, onde a chuva cai com uma frequencia de enlouquecer
De ensurdecer
Nesses dias em que a alma evita a ser decifrada.
Nos dias de outrora, onde a lua vem mais brilhante, empolgante
Lisonjeada, mercê a seu dispor.

Recuso a despir- me pra ti.
Recuso a olhar nos seus olhos
Nesses dias onde o pensamento, a perda fala mais alto
Eu recuso
Qualquer desejo, qualquer saida
Eu me sento, me ajeito
Saio pra varanda, quero abrir minhas asas
Aproveitar a maré, aproveitar

Nesses dias onde o vento sopra ao norte
Eu peço proteção. Eu peço volta daquele que ja foi
Me deito no chão, num drama emocionalmente convidativo a compor
outra canção
Me deito, pra me deletar.
Me deito porque recuso a andar.

Sinta amor a chuva que cai em seus ombros, lava a alma de qualquer maldição
Sinta amor o frescor que chega pelo correr dos ventos leva embora seus medos, seus anseios
Sinta amor o toque de minhas mãos que te acalma a qualquer hora
Sinta amor a se sentir.


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